Passemos agora para os “verbos auxiliares”. Nos tópicos anteriores nos já nos deparamos com alguns deles como 「ます」. Neste tópico veremos os mais importantes. São eles:
1. れる e られる;
2. せる e させる;
3. たい, らしい e べき.
Comecemos com 「れる」 e 「られる」 que são anexados à Base Mizenkei dos verbos. Como regra geral, quando a Base Mizenkei terminar em “A”, deve-se usar 「れる」, caso contrário, 「られる」. Vamos ver a aplicação prática da regra:
Com relação ao verbo irregular 「する」, deve-se considerar a base “arranjada” 「さ」. Consequentemente, anexaremos 「れる」:
Com 「れる」 e 「られる」 podemos basicamente expressar que existe a possibilidade de se fazer uma ação. Em português normalmente se usa uma locução verbal como “pode fazer X”, ou “ser capaz de X”, e em japonês basta anexar 「れる」 ou 「られる」 ao verbo. Observe:
漢字は書かれる?= Falando de Kanji, (você) é capaz de escrever?
寿司は食べられる。= Falando de sushi, (eu) posso comer.
「れる」 e 「られる」 são conjugados no do Grupo III, então, basta aplicar as regras já conhecidas para obtermos outras formas:
漢字は書かれた?= Falando de Kanji, (você) foi capaz de escrever?
寿司は食べられない。= Falando de sushi, (eu) não posso comer.
A forma potencial do verbo 「する」 (significando “fazer”) é uma das exceções à regra e não é 「される」, mas sim 「できる」(出来る):
日本語は勉強できる。= Falando da língua japonesa, (eu) posso estudar.
Percebeu que para os verbos do Grupo I, como todas as bases Mizenkei terminam na coluna do A, devemos anexar 「れる」? Observe:
漢字は書かれる?= Falando de Kanji, (você) é capaz de escrever?
日本語は話される。= Falando da língua japonesa, (eu) posso falar.
Contudo, o processo de anexação de 「れる」 aos verbos do Grupo I para se obter a forma potencial (e somente neste caso), tornou-se arcaica, embora seja considerada formal. Atualmente, usa-se o verbo suplementar 「える」 (得る) para a base Ren’youkei do verbo em questão. Esta versão é chamada de “forma potencial curta”. Note que quando ocorre a junção dos verbos, algumas mudanças sonoras ocorrem e estas se tornaram padrão:
Observe os exemplos:
漢字は書ける?= Falando de Kanji, (você) é capaz de escrever?
日本語は話せる。= Falando da língua japonesa, (eu) posso falar.
Já que citamos a forma potencial curta para os verbos do Grupo I, é oportuno mencionar que existe a forma curta para os verbos dos Grupo II e Grupo III, que vem sendo usada pelos jovens. Para tanto, basta retirar o fonema 「ら」 de 「られる」:
寿司は食べられる。→ 寿司は食べれる。= Falando de sushi, (eu) posso comer.
Entretanto, ao contrário da forma curta para os verbos do Grupo I, esta forma para os verbos dos Grupo II e Grupo III é considerada gíria. Portanto, não a use de modo desenfreado.
Com o acréscimo dos verbos 「れる」, 「られる」 ou 「える」 para construir a forma potencial, a composição torna-se um verbo intransitivo. Isso nos levaria a imaginar que não seja possível usar a partícula 「を」, mas esse não é o caso. Embora o uso de 「を」 não seja o padrão, tal prática vem se tornando aceitável na língua moderna. Há discussão com relação a diferença entre os dois usos, mas no geral, com o uso da partícula 「が」 se enfatiza o objeto do verbo, enquanto que com a partícula 「を」 se destaca a ação inteira. Observe:
たもつは日本語が話せる。= Falando de Tamotsu, (ele) sabe falar japonês (em oposição a algum outro idioma).
たもつは日本語を話せる。= Falando de Tamotsu, (ele) sabe falar japonês (em oposição a alguma outra ação).
Vamos nos atentar agora ao verbo 「ある」. Você pode dizer que algo tem a possibilidade de existir, combinando 「ある」 e 「得る」 (sem contraí-los) para produzir 「あり得る」. Esta composição verbal pode ser lida tanto 「ありうる」 como 「ありえる」 no infinitivo. Em outras formas como 「ありえない」, 「ありえた」 e 「ありえなかった」, deve-se considerar a pronúncia com 「え」:
彼が寝坊したこともありうる。= É também possível que ele dormiu demais (Lit. O fato em que ele dormiu demais também possivelmente exista).
それは、ありえない話だ。= Quanto a isto, é uma história impossível (Lit. Quanto a isto, é uma história que não há possibilidade de existir).
Há também dois verbos 「見える」 e 「聞こえる」 que significam que algo é visível e audível, respectivamente. Quando quiser dizer que você pode ver ou ouvir alguma coisa, use esses verbos. Se, no entanto, você quiser dizer que lhe foi dada a oportunidade de ver ou ouvir alguma coisa, você deve usar a forma potencial regular:
富士山が見える。= O Monte Fuji é visível.
映画はただで見られた。= Eu pude ver o filme de graça.
久しぶりに彼の声が聞けた。= Eu fui capaz de ouvir a voz dele pela primeira vez em muito tempo.
彼が言っていることがあんまり聞こえなかった。= Eu não pude ouvir muito bem o que ele estava dizendo.
Há ainda a possibilidade de se nominalizar uma oração e dizer que tal ato ou fato é possível, usando 「できる」:
映画をただで見るのができた。= Eu pude ver o filme de graça.
映画をただで見ることができた。= Eu pude ver o filme de graça.
Você já deve ter ouvido falar sobre “voz passiva”, mas vamos relembrar: na língua portuguesa há duas vozes verbais principais: a voz ativa e voz passiva. A diferença principal é que na voz passiva, o sujeito é o paciente da ação verbal em vez de agente. Observe o exemplo em português:
Makoto comeu o sushi. (voz ativa)
O sushi foi comido por Makoto. (voz passiva)
Na segunda oração, observe como o sujeito da voz passiva tem o mesmo papel em relação ao verbo principal que o objeto da voz ativa, ou seja, “o sushi” é o objeto na voz ativa e passa a ser o sujeito na voz passiva e “Makoto”, o agente da passiva.
Agora, indo para a língua japonesa, a voz passiva é formada pela anexação de 「れる」 e 「られる」, e os conceitos expostos nos ajudarão a entender seu funcionamento, já que funciona praticamente da mesma forma que o português, exceto pelo fato de existirem dois tipos de voz passiva: a passiva simples e a passiva adversativa:
I. Passiva simples: funciona da mesma forma que na língua portuguesa e é frequentemente utilizada em artigos:
まことが寿司を食べた。= Makoto comeu o sushi. (voz ativa)
すしがまことに食べられた。= O sushi foi comido por Makoto. (voz passiva)
O agente da passiva (Makoto) sempre será marcado pela partícula 「に」. Na voz passiva direta, o sujeito ou tópico (no caso “o sushi”, marcado pela partícula 「が」) sofre a ação diretamente (foi comido). Evidentemente, não é necessário que sempre haja explicitamente um agente da passiva:
すしが食べられた。= O sushi foi comido.
II. Passiva adversativa: este tipo de passiva não existe em português e de início pode ser de difícil compreensão. Neste tipo de passiva, o sujeito não é objeto e nem agente, mas é afetado indiretamente pela ação. Em japonês, esse tipo de passiva traz uma conotação negativa, indicando que a pessoa foi prejudicada de alguma forma pela ação. Observe os exemplos:
私は姉にケーキを食べられた。= Quanto a mim, o bolo foi comido por minha irmã (e isso me prejudicou).
Note que o verbo não afeta diretamente o sujeito, ou seja, a irmã não comeu a pessoa, e sim o bolo. A passiva adversativa dá o sentido que a pessoa considera determinado ato uma adversidade, ou seja, algo que a prejudica. Observe o próximo exemplo:
私は雨に降られた。= Quanto a mim, choveu.
A tradução direta para o português não faz muito sentido. A frase poderia ser escrita na voz ativa em japonês, mas na voz passiva ela traz o sentido que essa chuva foi um incômodo de alguma forma, uma adversidade.
Passemos agora para 「せる」 e 「させる」 que também são anexados à Base Mizenkei dos verbos e conjugados no padrão do Grupo III. Como regra geral, quando a Base Mizenkei terminar em “A”, deve-se usar 「せる」, caso contrário, 「させる」. Vamos ver a aplicação prática da regra:
Aqui também, com relação ao verbo irregular 「する」, deve-se considerar a base “arranjada” 「さ」. Consequentemente, anexaremos 「せる」:
Os verbos auxiliares 「せる」 e 「させる」 são usados para a formação da forma causativa, que é utilizada para indicar uma ação que alguém faz acontecer. Em outras palavras, esta forma expressa que "alguém faz alguém fazer algo" ou "alguém deixa alguém fazer algo". Observe os exemplos:
全部食べさせた。= Fez / deixou (alguém) comer tudo.
全部読ませた。= Fez / deixou (alguém) ler tudo.
Quanto às partículas que devem ser usadas, com verbos intransitivos, a pessoa induzida ou obrigada a fazer a ação é indicada com a partícula 「を」:
子供を学校へ行かせました。= Deixei / fiz meu filho ir à escola.
Segundo gramáticos, existe a possibilidade de se usar 「に」 para se marcar a pessoa induzida. Esta mudança daria um sentido mais ameno à sentença, isto é, com 「を」 há um sentido coercitivo, ao passo que com 「に」, um sentido de permissão. Considerando esta possível sutil diferença, vejamos:
(1) 子供を学校へ行かせました。= Fiz meu filho ir à escola. (coerção)
(2) 子供に学校へ行かせました。= Deixei meu filho ir à escola. (permissão)
Com verbos transitivos, a pessoa induzida ou obrigada a praticar a ação é indicada com 「に」, e o objeto da ação com 「を」:
先生が学生に宿題をたくさんさせた。= O professor fez os estudantes fazerem muita lição de casa.
A forma causativo-passiva é simplesmente a combinação das conjugações causativa e passiva e expressa que a ação de fazer alguém fazer algo foi feita para essa pessoa. Isso efetivamente se traduz por "[alguém] é feito a fazer [algo]". A coisa importante a lembrar é da ordem de conjugação, isto é, o verbo é primeiro conjugado na causativa depois na passiva; nunca o contrário.
FORMA CAUSATIVO-PASSIVA (REGRA GERAL) {Base Mizenkei do Verbo} + {Base Mizenkei de 「せる」/「させる」} + {「られる」} |
Vejamos a regra na prática:
Note que, embora a forma final seja longa, sua formação não é nenhum segredo se você tem acompanhado as lições. Vejamos alguns exemplos:
あいつに二時間も待たせられた。= Eu fui feito esperar 2 horas por aquele rapaz.
親に毎日宿題をさせられる。= Eu sou feito pelos meus pais a fazer a lição de casa todos os dias.
Como a construção se trata da forma passiva da causativa, o agente da passiva sempre será marcado pela partícula 「に」.
Os últimos auxiliares que abordaremos são 「たい」, 「らしい」 e 「べき」, não por que transmitem o mesmo significado, mas sim por que são conjugados de forma especial. Iniciemos vendo as suas respectivas bases clássicas:
Você pode expressar ações que você deseja fazer usando o verbo auxiliar 「たい」. Tudo que você precisa fazer é adicionar 「たい」 à base Ren’youkei do verbo. Veja o quadro abaixo:
Vejamos alguns exemplos:
学校に行きたい。= Eu quero ir à escola.
ビールを飲みたくない。= Não quero beber cerveja.
Um ponto interessante está entre o uso da partícula 「を」 e a partícula 「が」 para marcar o objeto dos verbos transitivos quando anexados a 「たい」. Na verdade, 「たい」, assim como o auxiliar de negação 「ない」, funciona apenas como um auxiliar, acrescentando um significado ao verbo e não modificando sua natureza para Adjetivo-I Note que se esses verbos auxiliares que são conjugados como um Adjetivo-I transformassem verbos em adjetivos, por lógica, para dizer, por exemplo, “Não bebo cerveja”, deveríamos dizer 「ビールが飲まない」. Contudo, talvez você consiga perceber que esta oração está incorreta e significa na verdade “A cerveja não bebe.”, algo totalmente diferente.
Originalmente, o auxiliar 「たい」 era usado com a partícula 「を」, e a opção de se usar 「が」 parece ter se estabelecido na língua coloquial antes mesmo do Período Edo (1603-1868). Sendo assim, poderíamos dizer que o uso de 「が」 nesses casos é mais comum e vem se tornando aceitável (para não dizer padrão) na língua moderna. Há discussão com relação a diferença entre os dois usos, mas no geral, com uso da partícula 「が」 se enfatiza o objeto desejado, enquanto que com a partícula 「を」 se destaca a ação inteira. Observe:
薬が飲みたい。= Quero tomar o remédio
Veja que usamos a partícula 「が」 para identificar o que se deseja. Indica que o falante tem um desejo grande de tomar o remédio, talvez por que esteja doente. Comparemos:
薬を飲みたい。= Quero tomar o remédio
Nesta sentença, o falante está apenas afirmando que quer tomar o remédio sem enfatizar nada.
Uma maneira de indicar o fato de se tornar um desejador de fazer uma ação, isto é, algo próximo a “ficar com vontade de fazer a ação [X]” é usar o verbo 「なる」, seguindo a forma adverbial de 「たい」, isto é, 「たく」:
食べたくなる。= Ficar com vontade de comer.
Uma maneira informal e relativamente comum de expressar o mesmo é usando a forma MU com 「って」 e 「なる」. Assim:
Veja um exemplo:
時間を潰そうってなった。= (Eu) fiquei com vontade de passar o tempo.
Provavelmente essa construção seja uma abreviação da Forma MU com 「という気持ちになる」.
O auxiliar 「たい」 é usado quando se deseja expressar os seus próprios desejos somente. Para se referir a desejos de outras pessoas, podemos usar o sufixo 「がる」 (segue o padrão de conjugação do Grupo I), que transmite ideia de “há indícios de”, no lugar da terminação 「い」. Compare:
寿司を食べたい。= Eu quero comer sushi.
ひろしは寿司を食べたがる。= Hiroshi (dá sinais de que) quer comer sushi.
「らしい」 pode ser anexado diretamente aos substantivos, adjetivos ou verbos e, em termos de conjugação, funciona como um Adjetivo-I. Ele é usado para mostrar que as coisas aparentam ser de algum jeito devido às informações que o falante tem. Em outras palavras, com 「らしい」, o falante indica que que faz uma suposição fundamentada nas coisas que ele soube sobre o assunto, ao mesmo tempo que demonstra que não tem certeza daquilo que está afirmando. Veja:
AKIRA:今日、ひろしはこないの? = Hiroshi não virá hoje?
MAKOTO:こないらしい。 = Parece que não virá.
Neste diálogo, Makoto diz a Akira que Hiroshi não virá, porque deve ter recebido alguma informação a respeito. Ao usar 「らしい」, Makoto indica que sua afirmação está fundamentada em algo que ele soube previamente, entretanto, ele não quer dar 100% de certeza, transformando-a, assim, em especulação sua. Seria como ele dissesse: “Bem, Hiroshi não virá (pois há informações que recebi a respeito e que me levam a crer nisso), mas não posso garantir”.
Outro modo de usar 「らしい」 é para indicar que uma pessoa aparenta ser certa coisa devido ao seu comportamento:
あの子は子供らしくない。 = Esta criança não age como uma criança.
「べき 」 é anexado à base Shuushikei para descrever algo que deve ser feito.
NOTA: com relação ao verbo 「する」, a versão clássica 「すべき」 é mais comum e formal. Já 「するべき」 pode ser usado na língua cotidiana, mas é bem menos frequente e considerado coloquialismo.
Costuma-se atribuir a 「べき」 o significado de "deveria", no entanto, é preciso perceber que ele não pode ser usado para fazer sugestões, como em frases como: "Você deveria ir ao médico." Ao usar 「べき」, a frase soa mais como "Você deve ir ao médico." Sendo assim, 「べき」 tem um tom muito mais forte e é normalmente definido como um auxiliar que indica um tom de obrigação – geralmente moral ou social.
Alguns podem confundir 「べき」 com 「はず」, mas há diferença. Ao contrário de 「はず」, o auxiliar 「べき」 não transmite uma expectativa de que algo aconteça, mas sim uma afirmação daquilo que o falante julga que se deva fazer em uma determinada circunstância, com base em argumentos lógicos ou na experiência. Seria como dizer: “Dado que você quer dirigir, é sua obrigação (você deve) tirar carteira de motorista antes (pois isso é o lógico, o costume). Vamos comparar duas orações:
このレポートはひろしが書き直すはす。= (Eu) espero que Hiroshi reescreva este relatório.
このレポートはひろしが書き直すべき。= Hiroshi reescreverá este relatório (porque é responsabilidade dele fazer isso).
Neste exemplo, a oração “reescrever o relatório” é ilustrada como sendo algo que o falante julga ser obrigatório, logicamente esperado dentro do contexto desta frase. Podemos assumir que Hiroshi seja o responsável pelos relatórios de seu departamento na empresa, então esta tarefa não é uma coisa facultativa, mas sim obrigatória para ele. Veja que é diferente de quando usamos 「はず」, pois com ele estamos apenas descrevendo nossa expectativa, tornado a oração mais amena, isto é, a tarefa de Hiroshi reescrever o relatório é esperada (com base em fatos), mas não é necessariamente uma obrigação. Note que poderíamos até usar o significado do advérbio 「うべ」(宜), cujo significado é “certamente”, “verdadeiramente” (e que provavelmente deu origem a 「べき」), a fim de ajudar a fixar este conceito de obrigatoriedade:
このレポートはひろしが書き直すべき。= Hiroshi (certamente) reescreverá este relatório (porque é responsabilidade dele fazer isso).
Em termos de uso, 「べき」 é tratado como um substantivo, portanto, veja como ficará a forma negativa:
このレポートはひろしが書き直すべきじゃない。= Hiroshi (certamente) não reescreverá este relatório (porque não é responsabilidade dele fazer isso).
Outra possibilidade para a forma negativa é usar a base Mizenkei do conjunto Kari 「べから」 em conjunto com o auxiliar clássico de negação 「ず」:
このレポートはひろしが書き直すべからず。= Hiroshi (certamente) não reescreverá este relatório (porque não é responsabilidade dele fazer isso).
É possível também usar a Base Ren’youkei do conjunto 「く」, isto é, 「べく」. Porém, enquanto 「べき」 descreve algo que deve ser feito, ao usarmos 「べく」, indicamos o que se faz, a fim de realizar esse dever. Dê uma olhada nos exemplos a seguir para ver como o significado muda:
1. 早く帰るべき。= (Você) deve retornar à casa cedo. (ação com tom de obrigação)
2. 早く帰るべく、準備をし始めた。= Na tentativa de retornar à casa cedo, (você) começou os preparativos. (Atitude tomada para atender a esta obrigação)